Portugal e Grécia empataram a zero, este sábado, em jogo de preparação para a Copa do Mundo da FIFA. A equipa das Quinas foi quase sempre mais perigosa, mas não conseguiu vergar a formação orientada pelo português Fernando Santos.
Dez anos depois do Maracanazo português, em que a Grécia venceu o Europeu 2004 vencendo Portugal no jogo decisivo, as cores lusas continuam sem se dar bem nos confrontos com o conjunto helénico.
Afinal, Portugal já não vence a Grécia há 18 anos e soma, agora, três derrotas e três empates nos últimos seis jogos, mas Paulo Bento até teve razões para sair satisfeito com o rendimento dos portugueses.
O particular deste sábado ditou o regresso da seleção portuguesa ao Estádio Nacional, onde não jogava há 11 anos - desde que bateu a Bolívia (4 a 0) - e serviu para festejar o centenário da Federação Portuguesa de Futebol e prestar homenagem às lendas da Copa do Mundo de 1966, Eusébio e Mário Coluna, falecidos este ano.
Ausências de peso
No plano desportivo, Cristiano Ronaldo e Pepe foram as grandes ausências da equipa, já que continuam a recuperar de lesão, mas estiveram no banco de suplentes, de onde viram uma nova opção de Paulo Bento. O técnico português experimentou um sistema em 4x4x2, com Éder e Hélder Postiga a formarem a dupla de ataque, apoiados de perto por Nani e Silvestre Varela.
William Carvalho foi o eleito para a posição 6 no meio-campo, enquanto Miguel Veloso atuou mais descaído pela esquerda. Apesar de todas as mudanças, Portugal dominou, quase em absoluto, a Grécia e, ao longo da primeira parte, só não festejou porque o guarda-redes helénico Orestis Spiridon Karnezis esteve em bom plano.
O figurino do jogo não se alterou no segundo tempo: Portugal continuou a dominar e a desperdiçar algumas oportunidades, enquanto a Grécia só acordou verdadeiramente para o ataque nos últimos 10 minutos. E, tal como aconteceu no Euro 2004, esteve bem perto de estragar a festa portuguesa. Só que, desta vez, não surgiu o golo e o particular terminou empatado a zero.
