Paulinho confirma o impacto do trabalho de Felipão nos bastidores

01/06/2014 09:32

No início do mês passado, Luiz Felipe Scolari foi à Inglaterra, acompanhado de Carlos Alberto Parreira e Flavio Murtosa, para passar a cinco jogadores a certeza de que seriam convocados para a Copa do Mundo da FIFA Brasil 2014. Entre eles, estava Paulinho, que não vivia a melhor fase possível em campo pelo Tottenham.

Receber, então, do técnico da Seleção Brasileira palavras de motivação e a anteicpação de uma convocação para jogar o Mundial em casa, foi algo especial, para dar um empurrão ao jogador. "Emocionou, porque você começa a olhar para trás, por tudo o que passou. Foi uma reunião boa, um almoço, e logicamente emociona. Eu me senti muito mais importante e confiante para a Copa", disse o volante.

Além de Paulinho, se reuniram no almoçocom a comissão técnica da Seleção quatro jogadores então do Chelsea: o zagueiro David Luiz (que foi anunciado recentemente pelo Paris Saint-Germain) e os meio-campistas Oscar, Willian e Ramires. Todos, assim como Paulinho, efetivamente foram incluídos na lista final para a competição.

Este é mais um dos movimentos de bastidores pelos quais Felipão é notório, sendo um dos principais pontos em sua preparação para grandes competições. A confiança passada, no entanto, não faz o titular Paulinho se sentir acomodado. Nem tem como, em uma posição na qual a concorrência para defender a Seleção também é grande

"Sei da minha responsabilidade e estou preparado para encará-la, mas tenho que mostrar meu trabalho para continuar jogando e sendo o titular da Seleção. Até vi algumas entrevistas dele dizendo que eu seria titular, mas sei da qualidade que todos os 23 jogadores convocados têm", lembrou.

Para manter a vaga entre os 11 de Scolari, Paulinho sabe que tem de repetir aquilo que o tornou um dos ídolos recentes do Corinthians e também uma das grandes figuras da conquista da Copa das Confederações da FIFA Brasil 2013. No caso, as chegadas incisivas ao ataque sem perder a atenção com as obrigações defensivas. Algo que o técnico avaliza, sem restrição.

"Muitos questionaram isso quando ele assumiu, diziam que o Felipão não me deixaria subir. Muito pelo contrário. Assim que fui convocado pela primeira vez, ele me falou para atuar da mesma forma que eu sempre atuei. Sempre ajudei no ataque, sabendo a hora de voltar para ajudar os zagueiros e laterais", concluiu o jogador, ansioso pela estreia na Copa, marcada para 12 de junho, contra a Croácia, em São Paulo, no estádio de seu ex-clube.

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